Almeida Revista e Corrigida 1969 (rc69, pt_BR, 1969)

Salmos

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Salmos, 49

1 OUVI isto, vós todos os povos; inclinai os ouvidos, todos os moradores do mundo.

2 Quer humildes quer grandes, tanto ricos como pobres.

3 A minha boca falará da sabedoria; e a meditação do meu coração será de entendimento.

4 Inclinarei os meus ouvidos a uma parábola: decifrarei o meu enigma na harpa:

5 Por que temerei eu nos dias maus, quando me cercar a iniquidade dos que me armam ciladas?

6 Aqueles que confiam na sua fazenda, e se gloriam na multidão das suas riquezas,

7 Nenhum deles de modo algum pode remir a seu irmão, ou dar a Deus o resgate dele

8 (Pois a redenção da sua alma é caríssima, e seus recursos se esgotariam antes);

9 Por isso tão pouco viverá para sempre, ou deixará de ver a corrupção:

10 Porque vê que os sábios morrem, que perecem igualmente o louco e o bruto, e deixam a outros os seus bens.

11 O seu pensamento interior é que as suas casas serão perpétuas e as suas habitações de geração em geração: dão às suas terras os seus próprios nomes.

12 Todavia o homem que está em honra não permanece; antes é como os animais que perecem.

13 Este caminho deles é a sua loucura; contudo a sua posteridade aprova as suas palavras. (Selá.)

14 Como ovelhas são enterrados; a morte se alimentará deles; e os retos terão domínio sobre eles na manhã; e a sua formosura na sepultura se consumirá, por não ter mais onde more.

15 Mas Deus remirá a minha alma do poder da sepultura, pois me receberá. (Selá.)

16 Não temas, quando alguém se enriquece, quando a glória da sua casa se engrandece.

17 Porque quando morrer, nada levará consigo , nem a sua glória o acompanhará.

18 Ainda que na sua vida ele bendisse a sua alma, e os homens te louvem quando fazes bem a ti mesmo.

19 Irá para a geração dos seus pais; eles nunca verão a luz.

20 O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais que perecem.